segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Extra, extra! Entrevista exclusiva!

Nessa entrevista exclusiva para o Mundo Sempre a Rodar, você vai descobrir como essa jovem viajante, bonita, elegante e sincera (modesta também) está fazendo para viajar por aí!
 
Como foi tomar a decisão de pedir demissão e viajar o mundo?
Na verdade, agora com um pouco mais de “distância” do momento, vejo que eu não pensei muito na proporção da decisão. Eu simplesmente desejava muito fazer um ano sabático, e por mais que isso pareça uma grande coisa não foi assim que pensei quando decidi fazê-lo. Apenas agi como uma receita de bolo. Primeira peça demissão, depois argumente com seus pais incansavelmente até eles aceitarem a sua decisão, depois compre uma passagem, faça um roteiro, procure pessoas que fizeram o mesmo, conte pros amigos, se desfaça de todos (ou quase todos) os seus bens materiais, faça uma planilha no Excel para acompanhar os gastos, e embarque no avião. Pronto! Foi mais ou menos assim que eu fiz.
Acho que na minha vida, todas as grandes decisões que tomei, desde estudar e trabalhar nos Estados Unidos, morar em São Paulo, mudar de faculdade, viajar sozinha pela a Ásia, entre outras, foi feita dessa forma. Apenas fiz o que deveria ser feito, com medo ou sem, agi racionalmente, um pé depois o outro e quando vi já estava feito. Acho que esse é o segredo, pelo menos pra mim.
 
Mas peraí, você provavelmente deve ser muito rica, ou teus pais estão te bancando, ou ganhou na loteria?
Vamos começar pelo o que eu entendo que seja O Início. Eu nunca fui de me “acomodar”, de não enfrentar desafios ou viver na rotina. Sou um pouco preguiçosa, isso é verdade, mas a falta de desafios e de mudanças acaba comigo. Por isso abri mão do conforto de viver na casa da minha mãe, numa cidade em que me sentia confortável para morar numa cidade como São Paulo, ganhando um salário de um pouco mais de R$2.000,00. Claro que não foi fácil, eu sofri bastante com todas as mudanças mas também aprendi muito. Tomei decisões como morar num apartamento perto do trabalho, dividi-lo com mais três amigos, e parar de gastar dinheiro com “coisas” e mais com “momentos”.
No início do ano passado eu vendi meu carro, um Novo Uno, e guardei todo o dinheiro numa aplicação. Depois comecei a guardar todo o mês um pouquinho, sem saber muito bem para que. Guardei meu 13º salário, as férias, a restituição do Imposto de Renda, e entrei num negócio de compra de um imóvel para guardar dinheiro. Com isso fiz uma pequena economia. Estabeleci uma meta de gastos para a viagem menor do que a de quando morava em São Paulo, e até agora estou tendo sucesso com meu planejamento, pois morar em São Paulo, diferente do que muitas pessoas pensam, é mais caro que viver viajando. Acho que ainda não estou gabaritada para falar de planejamento financeiro de viagens, e acho que até isso vou aprender no decorrer dos dias, mas em breve posso tentar dar mais dicas.
 
E você vai viajar sozinha? Pobrezinha!
Não tem nada de pobrezinha! Sozinha eu não estou, talvez quando estou tomando banho... mas no resto do tempo sempre estou com alguém. Foram somente 23 dias de viagem e já conheci tanta gente legal, já compartilhei de tantos momentos especiais com pessoas também tão especiais. E em uma viagem tudo fica tão intenso, e aquele amigo que conheci no ônibus indo para Copacabana logo virou meu melhor amigo. Do jeito que eu gosto, intensidade dos momentos, com muitas memórias e histórias para contar! E nos raros momentos em que fico sozinha eu curto! Sim, porque eu adoro a minha própria companhia.
 
Mas logo você cansa dessa vida, vai sentir falta da sua casa, da sua cama, das suas coisas...
Olha, pode até ser que sim, o futuro a gente nunca sabe, mas até agora esse “cansaço” nem fez menção de aparecer. A expectativa do novo, do desconhecido é muito maior que qualquer outro sentimento. E além do mais estou fazendo tudo do meu jeito, no meu ritmo, e no dia que não quero fazer nada, faço nada! Hoje mesmo, depois de um almoço delícia, fiquei a tarde toda lagarteando no sol e pintando mandalas, curtindo o vai e vem das pessoas pela cidade de Cusco. E como eu já disse anteriormente, eu tenho uma grande facilidade para me sentir em casa, e até mesmo a cama do hostel no quarto com mais 11 pessoas torna-se a minha casa rapidinho!

domingo, 24 de agosto de 2014

La Paz, Bolívia.

La Paz, a cidade das ladeiras, não é uma cidade bonita. Ai se os bolivianos me ouvem falar isso sobre a cidade que eles têm tanto orgulho! Mas a verdade é essa, a cidade é antiga, as casas não têm reboco, não há árvores, é muito suja, sem calçadas e com uma poluição visual que me deixou um pouco tonta logo que cheguei lá.
O trânsito é uma loucura, parece não haver regras de trânsito, e de alguma forma “mística” as pessoas e os carros encaixam-se num fluxo contínuo. No meio de buzinas e com um pouquinho de jeitinho os pedestres vão passando e os carros velhos e os ônibus do século passado, movimentando-se. Acontece que a beleza de La Paz está exatamente nessa confusão e em como as pessoas adaptam-se tão bem à ela. A impressão que se tem é que não poderia ser diferente!
Os bolivianos correm pela manhã. Por todo o lado que se olha tem alguém correndo. Parece que todo mundo, mas todo mundo mesmo está atrasado para chegar ao trabalho ou a escola.
Eles não usam copos plásticos. Eles tomam sucos e outras bebidas estranhas em sacos plásticos. Os bolivianos gostam de comer na rua. Todo o tipo de comida é vendido na rua, e não é só comida pronta, as pequenas bancas vendem de tudo, de eletrodoméstico, a produtos de limpeza e cereais. Para uma população de quase 2 milhões de habitantes existem somente 20 supermercados na cidade, e todos localizados na parte "rica" da cidade.
As mulheres bolivianas, as cholitas, são fortes, e carregam seus filhos nas costas ladeira acima com a maior facilidade. Elas usam aquelas saias rodadas para que seus filhos maiores agarrem em suas pontas e elas não precisem preocupar-se em dar a mão para cada uma delas.
A comida é barata, muito barata. Almocei em um dia por R$4,00, e o meu lanche preferido, chips de plátano custavam apenas R$ 0,30. Eu passei em La Paz uma semana e durante os dias em que estive lá fiz algumas coisas interessantes.


Walking Tour - Participei do tour The Red Cap,  em que aprendi um pouco sobre a cultura e a história da cidade. Foram duas horas caminhando pelo centro da cidade e ouvindo histórias da prisão São Francisco, das Cholitas e outras mais. Recomendo.
Tihuanaca- Em um dia de tour, conhece-se essas ruínas. No dia em que estive por lá tive a sorte de acompanhar um ritual de agradecimento. Foi muito interessante.
A Estrada da Muerte- Fiz um tour de bike pela estrada de terra, com paisagens maravilhosas. Quatro horas descendo suas estradas curvas e íngremes, com uma galera muito legal. Foi super emocionante e muito bonito.
Chalcantay- É uma montanha que fica acima de 5 mil metros de altura, em que em uma trilha aparentemente fácil (uns 200 metros de subida) chega-se ao cume. A montanha antigamente era uma estação de ski, hoje serve de exemplo do “aquecimento global”. Não existe mais muita neve, nem ski em seu topo. Assim mesmo continua sendo um lugar incrível.
Vale da Lua- um lugar interessante, nas redondezas da cidade.
Um dia antes de ir embora consegui subir a ladeira ao lado do meu hostel sem parar nenhuma vez, antes disso usava os bancos do caminho para recuperar o fôlego. A altitude da cidade, que está a 3.660 kms acima do mar, deixa qualquer um sem ar. No dia em que fui embora fiquei feliz, por ter descoberto essa cidade, mas também por a estar lá deixando-a. Acho que foi o suficiente dessa confusão toda para mim.

Eu e a cidade !

terça-feira, 19 de agosto de 2014

San Pedro de Atacama

Foram quatro dias na cidade que é a entrada para conhecer as belezas do Atacama, o suficiente para ter um gostinho do que é o deserto mais árido do mundo. Saímos de Santiago, eu, Camila, e Luis na sexta à noite num voo para Calama. De lá fomos para San Pedro em uma van que saía direto do aeroporto. Depois de uma hora de viagem estávamos no hotel Domus, onde ficamos hospedados.
Confesso que a primeira impressão do vilarejo não foi das melhores. As casas são todas de barro, e tudo é marrom, nenhuma cor, apenas o azul do céu que brilha com o sol. Mas logo a cidadezinha torna-se interessante, pitoresca, e passear por suas ruas de terra uma delícia.
No clima do deserto é muito frio a noite e ao amanhecer, e um calor próximo ao insuportável durante o dia. É tão seco que meu cabelo ficou liso como se tivesse feito escova. Adorei, poderia morar no deserto só para ter meu cabelo liso e macio todos os dias. Além disso tem a altitude, que deixa tudo mais difícil. Caminhadas e subidas tornam-se desafiadoras, ainda mais para quem está totalmente sem preparo físico como eu.
Resolvemos optar pelo clássico de todos os turistas e fechamos um pacote com uma agência incluído os quatro passeios principais. No primeiro dia fomos na Laguna Cejar, no segundo visitamos as Lagunas Altiplânicas e o Salar do Atacama, no terceiro o Vale da Lua e o Vale da Morte, e no último congelamos ao visitar os Gêiseres.
Tentei eleger o lugar que mais gostei, mas isso sempre é uma péssima ideia. Aprendi, certa vez em uma outra viagem, que nunca devemos fazer comparações de novos lugares com outros que conhecemos ou que vimos. Não existe uma explicação científica para isso, mas acredite, você vai se sentir muito melhor e desfrutar muito mais de cada lugar se parar de fazer comparações. E por isso, desisti de eleger o lugar mais bonito!
Se tivéssemos mais dias na cidade poderíamos ter ido a mais lugares, e também poderia ter feito um passeio de bike, que me pareceu ser uma excelente ideia. Acontece que a cidade não é barata, na verdade o Chile todo é caro, tanto, ou talvez até mais que São Paulo. Ou seja, passar esses dias no Atacama estourou muito meu orçamento, e por isso decidi ir embora no dia seguinte em que o Luis e a Camila retornaram para Santiago.
Os restaurantes da cidade são todos um charme, e eu comi deliciosos pratos enquanto estive por lá. Recomendo muito o Delicias de Carmen, e o Pica do Índio! Eu sei! Nomes engraçados, também rolamos de rir ao deparar com seus letreiros! Bebi cervejas artesanais chilenas e comi boas empanadas.

O mais lindo pôr do sol
No final o sentimento que ficou foi de um lugar único, lindo, com belezas naturais incríveis que eu nunca imaginei que um dia veria. Tive as melhores companhias de viagem, divertidos e companheiros, e isso deixou o lugar ainda mais especial. O Deserto do Atacama é surpreendente e me conquistou!

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A curiosa hostória da viagem no sul da Bolívia!


Contarei aqui uma pequena historinha, que merece um post especial por sua relevância.
Sexta a noite peguei um ônibus de Uyuni para La Paz. Eu havia ouvido muitas histórias sobre esse trecho terrestre, desde assaltos até acidentes, mas nenhuma como a minha própria história.
Contextualizando, Uyuni é uma cidade (se é que pode ser chamada de cidade) no sul da Bolívia, próxima à fronteira com o Chile, e é um ponto de partida ou de chegada para aqueles que querem conhecer o Salar do Uyuni e sua região. Depois de 3 dias num tour bastante “alternativo”, chega-se a esse pequeno vilarejo que não oferece uma grande estrutura para os turistas. Cheguei lá por voltas das 13hs e fui direto até a agência Todoturismo, que faz a rota Uyuni/ La Paz, e que de acordo com as dicas era a melhor empresa para realizar essa viagem. Eu havia solicitado a reserva da passagem na agência do tour do Salar, lá em San Pedro de Atacama, mas adivinha?! Eles não haviam feito a reserva e não havia mais espaço no ônibus para aquele dia.
 
Respirei fundo, sai de lá pensando que teria que dormir naquele vilarejo e tentar uma passagem para o outro dia. Mas como eu digo, sempre existem pessoas dispostas a ajudar, e dessa vez foi nosso motorista boliviano. Ele me levou até uma outra agência em que conhecia as pessoas que trabalhavam lá, ligou para alguém de seu celular, pois a agencia estava fechada para o horário de almoço, e em menos de 10 minutos deu um jeito de arranjar um lugar pra mim naquele ônibus no mesmo dia. A passagem saiu mais barata do que planejada e as 20hs daquela noite eu estaria partindo rumo à La Paz!
 
Resolvido o problema da passagem tinha apenas que esperar 8 horas naquela maravilhosa cidade. No meu tour haviam 12 pessoas, das quais 7 também decidiram ficar no Uyuni e tentar passagens para outros lugares. Fomos todos para um dos únicos restaurantes da cidade, e eu, dois canadenses, dois ingleses, uma menina suíça e um menino das Ilhas Mauricio resolvemos o problema tomando umas cervejas e petiscando as especialidades do local.
 
As 20 hs estava sentada dentro do ônibus que tinha cadeiras reclináveis, calefação e até um chocolatinho! Meu companheiro de banco era um rapaz que nem se mexeu na sua poltrona, assim como sentou-se levantou em La Paz. Coitado, pois eu não segui seu exemplo, passei as 12 horas de viagem mudando de posição.
E assim começou a viagem! Saímos pelas ruas de terra esburacadas saltitando feito sacos de batata em um caminhão. Esperei ansiosamente para entrarmos numa estrada asfaltada até me dar conta que não haveria estrada asfaltada. Sim! Seria uma noite inteira sacolejando naquela estrada esburacada. Ainda por cima, a janela ao meu lado estava com algum problema e não fechava totalmente, e pela fresta entrava o ar gelado do deserto com muita areia, ótimo para respiração. Ok! O que fazer? Tentar dormir, era o que me restava.
Passada umas 4 horas naquela estrada de terra o ônibus para de repente, desliga o motor, a calefação e tudo mais. Estamos no escuro, no meio do deserto, completamente parados. Legal, deve ser um acidente na estrada, penso eu! E ali ficamos parados no meio da escuridão em silêncio até que a luz do ônibus acende e uma Cholita, (aquelas mulheres Bolivianas, vestidas com saia rodada, trança no cabelo, mantos coloridos) começa a engatinhar entre os bancos a procura de algo. Seu filho pequeno está sentado no mesmo banco que ela na minha frente, mas agora ela está desesperada a procura do que perdeu na escuridão do ônibus. Até que enfim ela achou, era apenas seu filhote de cabrita, ou de algo parecido com isso que havia fugido da sacola e estava acuado em baixo de algum dos bancos. Pronto! A senhora já estava novamente com sua sacola com seu animalzinho, seu filho, e sua trouxa de roupas de volta no assento em frente ao meu.
Quase uma hora que estamos parados ali e o ônibus começa a dar ré. Passa por um outro ônibus parado e continua dando ré naquela estrada de terra. Chega num ponto em que é possível trocar para a outra pista, e assim ele vai pela contramão por alguns kms até passar do “ocorrido”. Um caminhão havia atolado na pista, e dificilmente sairia de lá naquela mesma noite. Sorte a nossa que o nosso motorista era bastante corajoso para andar de ré por alguns kms e mais alguns na contramão. E assim seguimos sacolejando por mais várias horas.
Por incrível que pareça eu dormi, quando acordei já estávamos numa estrada asfaltada e muito próximos a La Paz! Eba!!! As pessoas a minha volta também acordavam e tratavam de assoar seus narizes, numa sinfonia para os ouvidos. Da janela eu enxergava a cidade, uma cidade no meio de um vale, cercada por montanhas, com casas e edifícios da mesma cor, da cor do tijolo, realmente uma paisagem única...
Próximo as 9 da manhã estava na rodoviária. Peguei um táxi com um motorista muito simpático, e resolvi puxar o assunto de Copa do Mundo que nunca falha! Nos tornamos melhores amigos em algumas quadras. Cheguei ao hostel e é claro que meu quarto não estava pronto. Esperei mais umas duas horas e finalmente consegui tomar uma ducha quente (depois de dois dias sem banho) e me deitar numa cama que não sacolejava! Que alegria! Nunca fiquei tão feliz de chegar numa cidade, como fiquei ao chegar em La Paz!

domingo, 10 de agosto de 2014

Santiago, a cidade que me conquistou!

Ontem vi uma estrela cadente! E de acordo com a superstição (que conheço) tinha que fazer um desejo, mas na hora fiquei confusa. Confusa porque não sabia se agradecia por aquilo que estava acontecendo ou se aproveitava o momento pra desejar ainda mais!
A verdade é que quando vi a estrela estava pensando em como estava atrasada com o blog e de que deveria descrever logo como foi a primeira experiência da viagem. Poderia assim, escrever aqui como foram os meus primeiros dias pela cidade de Santiago, dia a dia, detalhando o roteiro, mas preferi contar quais foram as minhas impressões. Acho que é muito mais autêntico, não?
A primeira impressão que tive é que Santiago é a cidade do amor! Sim! A cidade em que as pessoas estão “enamoradas”. Quantos casais alegres e felizes vi nos parques e nas ruas, simplesmente namorando, curtindo uns aos outros! Ai, ai, isso sim é amor!
A cidade é como outra qualquer, uma cidade grande, com muitas pessoas indo e vindo, mas de alguma forma tem um “ar especial”. Sei lá, ela me conquistou! E como é possível não ser conquistada por uma cidade que tem de pano de fundo uma montanha nevada? E foi assim que eu descobri a cidade, passeando pelas ruas acompanhada de amigos, de companhias incríveis do início ao fim da minha estadia por lá.
Os chilenos falam rápido, é difícil de entender. A cidade tem árvores, muitas arvores, ruas largas, um rio, e algumas pontes. Tem parques lindos, alguns prédios antigos, e muitos prédios novos, poucos prédios altos. Tem um metrô que funciona, e é uma cidade plana com algumas montanhas que são parques.
A comida chilena? Não sei! Comi uma torta de milho que não gostei muito. Depois comi um hambúrguer, sanduíches e um salmão. Não me pareceu muito como uma comida típica. Subi as montanhas, caminhei pelo centro, sai à noite para beber e também pra comer. A cidade vibra, e eu tive o privilégio de estar com pessoas incríveis durante o tempo que tive por lá. Em um dia lindo de sol descobri Valparaíso e Viña del Mar, duas cidades litorâneas. Valparaiso é realmente uma cidade única, como gosto de dizer, e como meu amigo salientou antes de eu embarcar.
Quando chegou a hora de partir, eu não queria ir! Não queria deixar a cidade que me acolheu tão bem. Foi difícil, por incrível que pareça! No dia que deixei a cidade estava calor. Fui almoçar com o meu anfitrião, o melhor que podia desejar numa viagem, num restaurante incrível, num terraço delicioso, com seus amigos em risadas soltas e deliciosas. Foi a melhor despedida que podia ter, num dia quente de inverno. Voltei caminhando para o apartamento, com passos largos observando cada pessoa no meu caminho pra ver se guardava um pouquinho dessa cidade no meu coração.
Voltarei! Isso é o que pensei quando sai de lá. A cidade das cordilheiras deixou um gostinho de quero mais. Logo, logo estarei de volta, assim eu espero!

San Critobal

Feliz

Com os amigos

A cidade das cordilheiras